A primeira paralização foi realizada no início do ano e as principais reinvindicações foram o preço do diesel, valor defasado do frete e a tarifa alta do pedágio. Na ocasião, mais de 10 Estados aderiram à paralisação. A medida que o movimento começou a ganhar força em vários pontos do País, o governo começou a se mexer ao se reunir com representantes da categoria.

Em troca do desbloqueio das estradas, o governo se comprometeu a sancionar integralmente a nova Lei dos Caminhoneiros e dar carência de 12 meses nos contratos de financiamentos do BNDES Procaminhoneiro.

Segunda paralização

Em novembro, os motoristas voltaram a bloquear as rodovias. A ação foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte (CNT) e tinha como meta a saída da presidente Dilma Do poder. Diferente dos atos do início do ano – que tiveram duração de cinco dias – os sindicatos declararam não compactuarem com as manifestações. Uma das justificativas seria o fato do movimento ter objetivos políticos.

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