A Syngenta, empresa do setor de agribusiness, reforça sua atuação no mercado de cana-de-açucar com sua participação na FEICANA, FEIBIO – Feira de Negócios do Setor de Energia, evento realizado em Araçatuba, no interior de São Paulo, entre 26 a 28 de fevereiro. Durante a mostra, a empresa irá apresentar produtos focados em demandas do mercado de cana-de-açúcar.
Para a Syngenta, o mercado de cana-de-açúcar é um de seus mais estratégicos negócios no País. Leandro Amaral, gerente de marketing da empresa, avalia que a demanda por etanol deverá crescer muito nos próximos anos, tanto no consumo interno como também em exportação no futuro. \”Em 2007, a produção de etanol atingiu 21 bilhões de litros, dos quais 90% foi absorvido pelo consumo interno. Esta tendência deverá manter seu crescimento até 2012, mas a demanda de exportação, que registrou 3,5 bilhões de litros em 2007, também deverá crescer muito nos próximos anos\”.
De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), a produção de etanol no Brasil deverá chegar a 65,3 bilhões de litros até 2020/21. Atualmente, o Brasil conta com 7 milhões de hectares de cultura de cana-de-açúcar, área que deverá crescer muito nos próximos anos. Embora o Brasil seja líder na produção mundial de cana-de-açúcar, é necessário aumentar a capacidade para atender às exigências mundiais e internas de mercado, com foco no negócio de biocombustíveis. Neste sentido, o setor irá exigir tecnologia adequada o que será uma grande oportunidade para a oferta de produtos e serviços da Syngenta.
– Produtos lançados
Com foco na produtividade, a Syngenta acaba de lançar um bioativador que pode colaborar para o aumento da produção de cana-de-açúcar sem ter, necessariamente, de ampliar a área de plantio. \”O Actara® pode contribuir para um crescimento de até 12% por hectare\”, acrescenta Emilhano Lima, gerente de marketing da Syngenta.
Outro lançamento é o herbicida Callisto, já conhecido na lavoura de milho. O produto é um herbicida de uso pós-emergência que acaba com infestações de plantas daninhas como o corda-de-viola e o capim-colchão que, tradicionalmente, atacam a cultura de cana-de-açúcar. Segundo a empresa, além de causar menos danos à cana-de-açúcar, tem alta propriedade seletiva de ação sistêmica e muito mais eficiência do que outras opções de tratamento, além de alta compatibilidade em associação com os principais produtos da cultura de cana.