Transportadores de cargas indivisíveis do Estado de Minas Gerais têm sofrido, há mais de 20 dias, com a falta de funcionários da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para acompanhar o tráfego das gigantes peças pelas rodovias mineiras. Albino Leite, Gerente da Transdata, é um exemplo disso. Segundo o executivo, por conta disso, a empresa não está cumprindo com os prazos determinados para a entrega das cargas aos clientes e acarreta, diariamente,  prejuízos na casa de R$ 3 mil.
De acordo com a Resolução 11/04 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), cargas indivisíveis cujos pesos e/ou dimensões ultrapassem  5,00m de largura; 35,00m de comprimento; 5,50m de altura e/ou 100,00t de PBT (Peso Bruto Total), só podem circular mediante a acompanhamento de batedores da PRF.
\”Precisamos de providências urgentes e vamos recorrer aos Ministérios da Justiça e dos Transportes para buscar uma solução emergencial para esse problema, se for o caso alterando o Anexo IV da Resolução do DNIT possibilitando a substituição de batedores da polícia por batedores de empresas credenciadas\”, declarou João Batista Dominici, vice-presidente executivo do Sindipesa (Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais). \” É uma absurdo o governo fazer uma exigência, cobrar por ela e não executar o serviço\”, finalizou Dominici.

Fonte: Guia do TRC