O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) reprovou 427 dos 1.300 cronotacógrafos fiscalizados durante o primeiro quadrimestre do ano nas rodovias e empresas do Estado, resultado equivalente a 32,8% do total testado. Segundo a entidade, os motivos que levaram a não aprovação foram: falta de lacre e etiqueta do Inmetro, certificado de verificação vencido ou até mesmo inexistente.   “Os números mostram que boa parte dos motoristas está desatenta, o que é bastante grave, pois, além da autuação, o condutor expõe outras pessoas a riscos quando seu equipamento não está calibrado”, avalia José Tadeu Rodrigues Penteado, superintendente do Ipem-SP. O cronotacógrafo registra dados como distância percorrida, pontos de parada, respeito aos limites de velocidade e tempo de direção sem paradas. Proprietários dos caminhões ou empresas que não possuírem o certificado de verificação válido do equipamento são autuados e têm dez dias para apresentar defesa ao Ipem-SP. De acordo com o instituto a multa varia de R$ 100 a 1,5 milhão, dobrando na reincidência.