O Movimento a Voz Delas completou cinco anos de atuação. Neste período, mais de 60 empresas firmaram parceria e apoio ao movimento e diversas ações voltadas para ao público feminino foram realizadas. Entre elas a criação de um site com conteúdo exclusivos e com oportunidades de vagas para mulheres motoristas; melhorias de infraestrutura em posto de combustível, bolsas de curso de formação na Fabet, entre outras. Através da promoção Na Direção dos seus sonhos” mas de 30 mulheres conseguiram adquirir a CNH profissional.
A coordenadora do movimento, Rannielly Moreira, explica que durante esses cinco anos foram muitas conquistas em prol do aumento da participação das mulheres motoristas. “O movimento nasceu em 2019 e muitas ações já foram feitas. Algumas em menores proporções e outras maiores mas todas impactaram de maneira positiva na vida de mulheres e até mesmo nas empresas. Um dos cases de sucesso fruto de ação do movimento foi a reforma no Posto Abobrão, Rio Verde/GO, de alta concentração de motoristas e que não tinha infraestrutura adequada para atendê-los. Em seguida viemos com o projeto de conscientização das empresas para dar espaço para as mulheres e estrutura para recebê-las. Algumas empresas criaram escolas de formação”, explicou.
Movimento a Voz Delas ajuda a minimizar o problema de mão de obra
Outro ponto importante foi ter a noção da quantidade de mulheres impactadas pelo movimento através de uma aba no site, criada em setembro do ano passado, “Eu sou a voz delas”. “As mulheres se cadastram e com isso a gente entende o universos do público que acompanha o movimento e em troca oferecemos conteúdos exclusivos com vagas em empresas, cursos, treinamentos, convite para eventos, gravações”, destacou.
Para Ranniely Moreira é muito importante esse olhar para a mulher em um período onde se fala muito de falta de motorista no Brasil e no mundo. “O número de mulheres na estrada vem aumentando. Mas o que mais elas comentam com a gente é que elas tem a habilitação, mas por não terem exeperiencia não conseguem uma oportunidade. A profissão está escassa e as empresas precisam entender que mesmo com as limitações e exigências impostas pelas gerenciadoras de risco é preciso criar formas de dar essa experiencia com uma escola de formação, oportunidade de iniciar com manobras, viajar com um motorista. Assim podemos minimizar o problema da falta de mão de obra”, destacou.