A necessidade de reduzir custos com a operação de carretas silo, e também de diminuir o tempo de carga e descarga no atendimento a um cliente específico, levou a Tegma a encontrar a saida na troca do aço carbono por alumínio, além de outras soluções técnicas no semirreboque.
A opção pelo alumínio, explicou o gerente de operações da Tegma, Rafael Molero, se deu porque além de ser um material mais leve não exige a mesma manutenção do aço carbono e permite o transporte de maior volume do produto
Além da meta de redução de peso e consumo, outro objetivo da transportadora era reduzir o tempo de descarga. Isso porque a unidade onde os produtos eram entregues deixaria de funcionar no período noturno.
A fabricante de implementos eleita para atender às necessidades da Tegma foi a Liess, empresa presente mercado desde 1984 com foco em semirreboques tanques e silos especiais para o transporte de cargas líquida e a granel, produzidos em aço inoxidável ou alumínio.
O projeto e fabricação do protótipo levou em conta aspectos gerais, como a construção da caixa de carga e até detalhes menores em alumínio. A redução no comprimento garantiu deixou o veiculo 300 quilos meis leve.
Outras soluções foram a redução de quatro para três eixos do bitrem, pneus mais baixos e estreitos para aumentar a estabilidade e reduzir aderência e consumo, adoção de sistema de descarga mais rápido e silencioso e suspensor de eixos para as ocasiões que o veículo trafega vazio.
De acordo com Rafael Molero, os resultados desse projeto foram bastante positivos, especialmente na descarga, com elevação de 41% na vazão em comparação às carretas substituídas. E as mudanças não impediram o transporte de qualquer tipo de carga a granel com as mesmas vantagens.
“Com esse novo sistema podemos descarregar mais caminhões no tempo anteriormente gasto ou a mesma quantidade de carretas em menor tempo”, afirmou o executivo.
Molero relacionou que o semirreboque em alumínio desenvolvido em parceria com a Liess proporciona redução de 10% nos custos de pedágio, em razão do menor número de eixos, economia de 9% no consumo de combustível e menos 10,6% de emissão de poluentes.