1DESVALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO

 Em um País onde cerca de 60% de tudo o que é produzido é transportado por caminhões, fica evidente a importância do motorista. O profissional é o responsável pelo deslocamento de todo tipo de carga pelas estradas do Brasil. E, para cumprir o seu trabalho, passa dias longe de casa e enfrenta, fretes baixos, falta de segurança, de infraestrutura e, principalmente, a desvalorização por parte de empresas, governo e sociedade.

De modo geral, o carreteiro é considerado o “vilão da estrada”, aquele que usa drogas, ingere bebidas alcoólicas, provoca acidentes e contribui para o congestionamento nas grandes cidades. Para o presidente da Fetcesp – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo – Flavio Benatti, muitos reclamam da circulação de caminhões, mas se esquecem da importância do transporte rodoviário de cargas para o dia a dia.

Para José Fernandes, presidente da NTC&Logística, a desvalorização do motorista de caminhão é resultado de uma imagem errônea construída ao longo dos anos. Para boa parte da sociedade, este profissional é responsável por todas as situações ruins que acontecem nas cidades e nas estradas brasileiras.

 

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