Desde o seu lançamento no Brasil, em 2003, a caixa de câmbio I-Shift da Volvo já equipa 91% dos modelos FH que saem da linha de produção do complexo industrial da Volvo em Curitiba/PR. Há nove anos, o mercado brasileiro desconhecia um sistema de transmissão projetado exclusivamente para trocas automatizadas de marchas em caminhões. A I-Shift foi recebida com grande cautela e muita gente considerava este componente apenas um luxo, uma sofisticação, até um exagero. Porém em nove anos o mercado aderiu ao sistema.

“Um dos produtos da Volvo Trucks mais admirados em todo o mundo, a I-Shift equipa atualmente 85% dos caminhões da linha F no Brasil, tornando-se praticamente um item de série deste modelo”, declara Roger Alm, presidente da Volvo Latin America. Nos primeiros quatro anos depois de lançada, apenas 3% dos veículos eram vendidos com esta caixa de câmbio.

De acordo com o diretor de estratégia de caminhões da Volvo Latin America, Sérgio Gomes, as vendas foram aumentando por conta dos benefícios como redução de 5% no consumo de combustível, significativa diminuição do custo de manutenção, mais segurança e conforto para o motorista.

Em 2007, 8% dos caminhões FH já tinham este sistema e, no ano seguinte, a taxa já havia dobrado para 16%. Para o diretor de caminhões da Volvo do Brasil, Bernardo Fedalto, o transportador percebeu que a I-Shift proporciona uma série de benefícios, entre eles a redução do consumo de combustível, o maior item na planilha de custos de uma operação de transporte. Em 2009, as vendas novamente dobraram no espaço de 12 meses, alcançando a taxa de 40% dos veículos da marca. No final de 2010, a I-Shift representava 56% da produção da linha F. No ano passado, a curva de vendas continuou ascendente alcançando praticamente três quartos da produção – 74%.