A greve no porto de Paranaguá/PR desviou mais de 500 caminhões carregados de soja e vários navios contratados ao porto de Santos. O presidente da Federação Nacional dos Caminhoneiros, Diumar Bueno, disse que “se instalou o caos em Paranaguá e por isso as carretas foram para Santos”. Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos da Baixada Santista, Heraldo Gomes de Andrade, esse volume extra mais as filas que já existem no Corredor de Exportação engessarão o escoamento da mercadoria para os armazéns. “O porto está arriscado a parar com mais 500 caminhões, assim como ocorreu em Paranaguá”. Ele prometeu organizar, na chegada desses veículos, programada para acontecer no dia de hoje à cidade, um grande protesto “contra o baixo preço do frete do caminhão, que fica até três dias parado no porto para carregar ou embarcar a carga. Vamos convencer os que chegarem a parar até que o governo edite uma medida provisória, elevando de R$ 0,20 para R$ 1,00 o frete da tonelada/hora”.