Os governadores dos Estados de Goiás, Maranhão, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal, entregarão, na próxima semana, um documento aos ministros dos Transportes e da Fazenda cobrando a conclusão dos 1.100 quilômetros restantes da ferrovia, de Anápolis/GO a Estreito/MA, em até quatro anos – uma obra que envolverá cerca de US$ 1 bilhão.
A construção da ferrovia começou em 1987, mas apenas 255 quilômetros foram concluídos, de Estreito até Açailândia, onde a via férrea se conecta à Ferrovia Carajás, chegando ao Porto de Itaqui, em São Luís/MA.
O projeto total está orçado em US$ 1,6 bilhão e vai de Goiás ao Porto de Itaqui. Em Anápolis, a malha se integra a FCA – Ferrovia Centro Atlântica, que chega ao Porto de Santos/SP.
Existem quatro alternativas de captação de recursos para que as obras sejam agilizadas: a primeira seria a liberação imediata dos R$ 53 milhões destinados à obra no orçamento da União este ano; a segunda seria a utilização de recursos do arrendamento pago pelas operadoras, que somam entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões e a terceira – e a mais aceita – é a utilização dos recursos dos fundos de desenvolvimento, como o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia.
O secretário de Infra-Estrutura de Goiás, Carlos Maranhão diz que Goiás e Mato Grosso dobraram sua produção nos últimos cinco anos e já não podem mais escoá-la pelo modal rodoviário. “Com a ferrovia, podemos ser mais competitivos e elevar as exportações. Mas os recursos chegam a conta-gotas e estamos a passos de tartaruga.