Para aumentar a margem de lucro nos serviços de frete, especialistas alertam que os caminhoneiros precisam administrar melhor o seu negócio. Assim, é possível controlar melhor os custos e aumentar a margem de ganho em cada transporte de carga.
Quem vive do caminhão, principalmente o motorista autônomo, deve sempre avaliar o valor do frete e todos os custos da operação para decidir se vale a pena fazer o transporte. Isso porque, o jeito de conduzir o negócio é o principal pilar em qualquer tipo de atividade para que ela possa garantir algum resultado financeiro positivo.
Se antes era necessário anotar as despesas, controlar os gastos e avaliar melhor o frete, agora, nesse cenário de crise econômica, é imprescindível para conseguir sobreviver na profissão.
O setor, hoje, já conta com diversas soluções tecnológicas que visam facilitar a gestão financeira e operacional do setor logístico. São desde Contas Digitais completas e personalizadas, à aplicativos de gestão de custos, roteirização de entregas e negociação de fretes (uma espécie de Uber dos caminhoneiros).
Dentre as dicas para aumentar a margem de lucro, especialistas apontam principalmente para uma melhor gestão financeira dos contratos, com controle claro de despesas e recebimentos, para que os ganhos não fiquem comprometidos.
“O caminhoneiro precisa calcular exatamente quanto irá gastar naquele transporte, antes de fechar um contrato. Nesse cálculo, precisa entrar gastos com pneus, distância, peso da carga, gastos com combustível, diárias trabalhadas, paradas para alimentação e descanso, Vale Pedágio, entre outros custos operacionais”, explica Luiz Garcia, diretor financeiro da TARGET Meio de Pagamentos, uma das cinco maiores empresas de solução de pagamentos para o setor logístico.
Luiz alerta que o cálculo deve ser feito em cima da Tabela do Frete Mínimo, estabelecida pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e que o motorista não deve aceitar descontos no valor total do frete. “Há transportadoras ou embarcadores que oferecem benefícios e abatem alguns serviços do frete, mas estes descontos devem ser combinados contratualmente, preservando o valor bruto previsto na legislação vigente”, ressalta o executivo da TARGET, que é cadastrada pela ANTT e oferece a TARGET Conta Digital, que possibilita toda a gestão financeira necessária à atividade de frete pelo celular do motorista.
Outras dicas incluem não aceitar qualquer tipo de frete. O maior perigo de não analisar o frete de maneira correta é o motorista ter de trabalhar cada vez mais, porque a medida que se reduz o frete, é necessário aumentar a quantidade de serviços para manter a receita no mesmo nível.
Na hora de negociar o frete é de extrema importância que o motorista analise se o valor oferecido será suficiente para pagar todos os custos da viagem e deixará algum lucro. O frete analisado deve ser a soma do valor recebido na ida e na volta. A planilha de custos bem elaborada dá condições para que o prestador de serviço analise de forma consciente o frete que lhe é oferecido. Além de ser base para a avaliação do negócio.
Na planilha de custo devem constar todos os recursos consumidos e os custos com manutenção, pneus, despesas de viagem, combustível, taxas e impostos (licenciamento, IPVA, seguro obrigatório, RNTRC, taxa de vistoria de tacógrafo, etc) pagos para rodar com o caminhão, além de seguro do caminhão e os custos de depreciação do veículo. Desta forma será possível saber com mais certeza se a viagem será lucrativa.
Confira alguns aplicativos disponíveis pela Target que podem auxiliar na gestão da boleia:
TARGET Conta Digital : banco na boleia que permite maior controle de gastos e a total gestão financeira do negócio
Fretefy, espécie de Uber logístico, que permite a negociação de transportes de cargas entre embarcador e caminhoneiro, sem intermediários, e com rotas vantajosas para o motorista.
Maplink Routing Plataform, permite uma melhor roteirização para que o caminhoneiro tenha uma boa redução de custos nas operações de transporte – com combustível e pedágios, por exemplo – sem interferir na qualidade das entregas.
Aplicativos auxiliam a gestão na boleia
Disponível para download na Google Play Store, a TARGET Conta Digital é um banco na boleia, pensado exclusivamente para que o caminhoneiro possa ter maior controle de gastos e a total gestão financeira do seu negócio de modo fácil, rápido e seguro, durante suas viagens. Sem cobrança de mensalidade, a ferramenta oferece todos os benefícios de um banco virtual, incluindo a possibilidade de transferências entre contas TARGET ou para outros bancos, pagamento de contas via boleto, emissão de comprovante de rendimentos, além de algumas funcionalidades específicas para o caminhoneiro, como visualização de documentos de CIOTs e Vale-Pedágio, transmitindo on-line para a ANTT, o que torna a viagem protegida pelas câmeras de fiscalização da agência reguladora. “Em breve teremos uma nova funcionalidade que é o cálculo do Frete Mínimo direto do aplicativo”, conta William Rego, diretor de tecnologia e produtos da empresa. “O caminhoneiro tem que garantir que o frete sempre seja pago de acordo com a tabela da ANTT. Ele não pode aceitar um valor menor”, reforça.
Outra tecnologia que pode ajudar na gestão do negócio de frete é o aplicativo Fretefy, uma espécie de Uber logístico, que permite a negociação de transportes de cargas entre embarcador e caminhoneiro, sem intermediários, e com rotas vantajosas para o motorista. A solução possibilita o agendamento do frete de retorno com antecedência, de forma fácil, rápida e segura, evitando que o caminhoneiro fique sujeito a aceitar um valor abaixo do mercado, para não voltar vazio e ter prejuízo.
Já o Maplink Routing Plataform, permite uma melhor roteirização para que o caminhoneiro tenha uma boa redução de custos nas operações de transporte – com combustível e pedágios, por exemplo – sem interferir na qualidade das entregas. “Todas essas ferramentas permitem que o caminhoneiro tenha não só uma maior margem de lucro, mas mais qualidade, agilidade e segurança em suas operações. São soluções fáceis de usar, pensadas para o caminhoneiro!”, conclui William Rego.