Os técnicos da DPaschoal alertam que se o fluído de freio não estiver em boas condições, a perda da capacidade de frenagem do veículo é inevitável. O fluido de freio tem a função de transmitir a pressão necessária para o acionamento do pedal e é composto basicamente de lubrificantes sintéticos, solventes e aditivos. Hoje, ele pode ser encontrado no mercado em três versões: DOT3 (205 graus), DOT4 (230 graus) e DOT5 (260 graus). Assim como o óleo do motor onde para cada veículo existe um modelo indicado pelo fabricante, o mesmo acontece com o fluido onde a diferença de um para outro é seu ponto de ebulição, ou seja, o momento em que o fluido ferve.

Por ser um fluido higroscópico, que absorve a umidade do ambiente, esse fator provoca alteração em suas características e propriedade, pois o ponto de ebulição é alterado, o que pode provocar falhas na eficiência do sistema e levar à corrosão dos componentes metálicos do sistema. \”Por isso, independentemente da quilometragem, é preciso substituí-lo uma vez por ano\”, afirma Leandro Mateus Vanni, analista técnico de engenharia da DPaschoal e explica que no caso da queda no nível, o sistema apresenta problema, como o desgaste de alguns itens que compõem o sistema ou até mesmo a existência de vazamentos.

A empresa recomenda a checagem periódica e troca desse fluido anualmente ou a cada 10.000 km. A rede de serviços automotivos também sugere que o lubrificante seja aplicado conforme especificação do manual do proprietário. Este serviço é oferecido nas lojas da rede, que faz também a reciclagem do óleo e das peças que eventualmente precisem de substituição.