Os produtores de Mato Grosso estão enfrentando dificuldades para o escoamento da produção. Uma cooperativa de Campo Verde ainda tem milho a céu aberto, pois faltam caminhões para fazer o escoamento. Na safra passada, eram carregadas até 50 carretas por dia na empresa, hoje não chega a 30.
A dificuldade de transporte também atingiu a safra de algodão. Um levantamento do Imea (Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária) mostrou que, desde o mês passado, a alta no transporte da pluma foi de mais de 40%.
Em relação à safra passada, o aumento também é considerável. O frete da pluma, de Campo Verde para o Porto de Paranaguá, no Paraná, custava R$ 200 a tonelada no ano passado. Agora gira em torno de R$ 250. O custo de uma carga completa com 28 toneladas passou de R$ 5.600 para R$ 7 mil.
Outro fator que influencia o preço do frete é a nova lei que regulamenta a profissão motorista de caminhão. Com mais controle em relação à jornada de trabalho e regras rígidas de segurança, o número de viagens no mês acaba diminuindo. Com menos oferta, o serviço fica mais valorizado.
Do Globo Rural
