As transportadoras estão investindo na qualificação dos motoristas, para contribuir na redução de custos, já que um profissional bem treinado pode significar uma economia de 10% em combustível além de diminuir os gastos com manutenção técnica do veículo. A Rodonaves, por exemplo, estima obter uma economia de R$ 202,5 mil em 2005, em óleo diesel, devido aos treinamentos de seus motoristas. “Motorista bom, classe A, está em falta no mercado. Saber dirigir uma carreta exige mais qualificação que a necessária para se conduzir um caminhão comum. Uma carreta custa hoje R$ 300 mil. Esse patrimônio não pode ser deixado na mão de pessoas não qualificadas”, ressalta o consultor de manutenção da transportadora, Alfredo Garcia. Para treinar os seus funcionários, a Rodonaves implantou há dois anos o projeto Farol de Milha, que oferece cursos de direção defensiva, econômica, sistema de rastreamento, noções básicas de diagnósticos mecânicos, operação em veículos Mercedes-Benz e Volkswagen, tacógrafo e procedimento de qualidade.