Antes de pegar uma estrada, o motorista deve estar atento à correta utilização dos faróis para gerar uma boa iluminação nas vias, além de evitar acidentes. De acordo com o coordenador de desenvolvimento da Nino Faróis, Lázaro Moraes, os faróis são divididos em duas categorias: faróis principais, que apresentam as funções de facho alto e baixo e são obrigatórios em todos os veículos; e faróis auxiliares, sem obrigatoriedade de uso, vem se popularizando entre os brasileiros.

Faróis Principais

– Luz de posição ou estacionamento: é o primeiro estágio da iluminação veicular, popularmente conhecida como lanterna. É importante manter acesa, quando estiver parado, juntamente do pisca alerta, especialmente em situações noturnas para reparos, trocas de pneus, acostamentos ou uma simples parada na farmácia, por exemplo.

– Facho baixo: a luz baixa deve ser utilizada a partir do momento que não há mais luz natural, ou seja, do pôr-do-sol ao nascer do dia. Nas estradas, é recomendável trafegar com farol baixo aceso, mesmo durante o dia, isso facilita a visualização para os outros motoristas em situações de ultrapassagens.

– Facho alto: só deve ser utilizado quando não houver motoristas no sentido oposto e nem iluminação da via pública.

Faróis Auxiliares

– Farol de neblina: projeta a luz para a pista e passa por baixo da massa de ar nebulosa e deve ser utilizado junto com o farol convencional em facho baixo ou lanterna se a massa de neblina estiver muito baixa.

– Farol de longo alcance (ou milha): deve somente ser utilizado junto com os principais e em facho alto, já que possui a função de iluminar grandes distâncias, principalmente em estradas com pouca iluminação. Vale lembrar que não se deve fazer o uso dos faróis de milha quando houver luz, seja natural ou artificial, para não atrapalhar os demais motoristas.

Muitos proprietários de veículos confundem os faróis auxiliares e acreditam que neblina e milha são os mesmos, mas não. O primeiro ilumina para baixo e próximo ao veículo o outro ilumina para frente e longas distâncias.

Além dos faróis principais e faróis auxiliares, a empresa também destacou os faróis de xenon e fez um alerta aos motoristas de que se o farol não é originalmente fabricado para uma lâmpada xenon, o veículo não é compatível para este tipo de iluminação. Assim, o farol de xenon só pode ser usado em veículos projetados para ele. Da mesma forma, automóveis projetados para iluminação convencional devem fazer uso apenas de lâmpadas comuns originais do veículo. Adaptações não são permitidas. Lázaro Moraes explica sobre a importância de estar com os faróis sempre regulados e informa que “tão importante quanto ver é ser visto”, esclarece.