O DER-PR está anunciando a possível instalação de duas praças de pedágio entre Maringá e Francisco Alves pelo governo do Estado do Paraná. Nessa proposta seria cobrado um pedágio de manutenção em um trecho de 218 quilômetros da PR-323, no valor de R$ 2,00 para veículos de passeio e R$ 1,25 por eixo para caminhões. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de bens de Maringá, Osvaldo Reginato, acredita que o pedágio pode ser uma boa alternativa. “A condição das estradas pedagiadas é muito melhor do que a do resto da malha do Estado”. Segundo ele, existe um trecho de pista simples, com vários quebra-molas perto de Paiçandu, que é um desespero. “A gente leva uma hora para percorrer 20 quilômetros”. O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Maringá (Setcamar), Reinaldo Gabriel Neto, discorda da cobrança, pois segundo ele, quando o governo Jaime Lerner criou o Anel de Integração e começou a cobrança de pedágio, foi dito que os recursos que seriam gastos naquelas rodovias passariam a ser destinados para as rodovias estaduais e vicinais. Em outras palavras, já devia ter caixa para realizar as melhorias sem precisar cobrar dos motoristas.