Um dos assuntos dessa semana foi o lançamento do programa Gigante do Asfalto, que contempla ações voltadas ao setor de transporte rodoviário de cargas. Mas você sabe do que se trata esse programa?
Segundo informações do Ministério da Economia, o programa está baseado em três eixos sendo eles o da infraestrutura – relacionada à ampliação e à melhoria do subsistema rodoviário federal-; regulamentação de serviços -associada à revisão e à elaboração de instrumentos para melhorias na prestação de serviços, informatização e redução da burocracia- ; e incentivo e qualidade de vida.
Segundo o Ministério foram feitas alterações para permitir a criação de um modelo de antecipação de valores de frete com uma contratação com taxas mais baixas. Assim, o caminhoneiro quando receber o frete não precisa mais parar no posto que era obrigado a parar. Agora ele pode ir na Caixa Econômica e descontar o valor do frete, que será antecipado numa taxa muito mais baixa. O ganho líquido de renda ficará entre 15 e 20%.
Para o secretário, quando se cria esse tipo de mercado é possível fortalecer a formalização e criar um histórico de crédito. Com isso, o caminhoneiro também poderá pegar crédito de outras modalidades, com juros mais baixos. Uma vez criado esse mercado, as transportadoras também poderão se beneficiar normalizando o seu fluxo de caixa.
DOCUMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO (DT-e)
Os títulos representativos dos recebíveis de fretes serão vinculados a documentos fiscais eletrônicos gerados pelos fiscos estaduais e pela Receita Federal do Brasil (RFB), ou ao Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que vai garantir a autenticidade e unicidade a esses títulos. Essa condição será essencial para que os agentes financeiros tenham segurança para oferecer o crédito e as taxas reduzidas.
O Documento de Transporte Eletrônico (DT-e) é uma plataforma tecnológica que irá simplificar e reduzir a burocracia digitalizando a emissão de documentos obrigatórios. O documento vai substituir os cerca de 41 documentos diferentes necessários atualmente para emissão em uma viagem de origem e destino. A categoria será beneficiada com a redução de custos e do tempo nas paradas para fiscalização, o que deixará o frete mais competitivo.
A expectativa é que no primeiro semestre de 2022 a operação comece a ser obrigatória para o transporte de cargas.
fonte: site do Governo Federal