Além de prejudicar e tornar mais perigoso o dia a dia dos profissionais que atuam nas rodovias do País, uma infraestrutura precária também é responsável pelo aumento de diversos custos que comprometem direta ou indiretamente na planilha de custo dos motoristas autônomos e transportadores.

Os investimentos em rodovias no Brasil são historicamente baixos, aquém dos necessários para atender às demandas presentes e impulsionar o crescimento econômico. De acordo com dados da 22ª Pesquisa Rodoviária CNT, no ano de 2018, foram avaliados 87.563 km (81,7%) de rodovias sob gestão pública e 19.598 km (18,3%) de rodovias concedidas.

As rodovias sob gestão concedida apresentam 16.071 km avaliados classificados como Ótimo ou Bom no Estado Geral (81,9%). Essa situação é bem diferente quando consideradas as rodovias sob gestão pública, onde o percentual de rodovias classificadas como Ótimo ou Bom no Estado Geral é de apenas 34,2% (30.010 km).

Vamos aos custos:

2CUSTO DE ACIDENTES

(mais que os recursos previstos pela União para investimento nas rodovias federais este ano). As más condições das rodovias também geram perdas inestimáveis para o país, como 6.243 vidas e, ainda, 84.075 pessoas feridas no ano passado.