A cada hora que se arrasta, a paralisação dos motoristas de caminhão, que entra no quinto dia nesta sexta-feira (25), gera diversos reflexos na sociedade, que até mesmo já foram citados em campanha da Fetcesp, e traz prejuízos à diversos setores da sociedade.
Enquanto governo, grevistas e a Petrobrás não chegam a um acordo satisfatório para todos os lados, os cidadãos começam a sentir esses efeitos e ficam de mãos atadas. Confira quatro (grandes) impactos que a greve dos motoristas de caminhão já gera no país:
Falta de combustível
Enquanto alguns estados do país anunciaram que não possuem mais estoque de combustível. os que ainda têm dizem que o risco de desabastecimento se agrava a cada minuto, reflexo das filas intermináveis de carros que se formaram desde a manhã da última quinta-feira (24).
Serviços de socorro, rondas policiais, coleta de lixo, transporte de mercadorias em ambiente urbano, transporte de passageiros rodoviários e urbanos, aeroportos, reparos na rede elétrica, telefônica e água e esgota, além dos serviços dos Correios e do IML estão inoperantes ou operando com sérias restrições em diversos municípios brasileiros.
Falta de mercadorias e insumos
Hospitais, restaurantes, supermercados e indústrias de todas os segmentos (incluindo as exportações e o comércio com outros países) estão com falta de insumos e mercadorias e enfrentam redução parcial ou total das operações.
Nesta sexta-feira (25) pela manhã, a Fehoesp (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) divulgou que é bem provável que os hospitais fiquem desabastecidos de medicamentos e que os pacientes já começam a serem avisados sobre essses riscos.
Escolas
Devido à falta de combustível empregado nas vans e insumos para serem usados nas salas de aula e como merenda, as escolas públicas (municipais e estaduais) do país já começam a suspender as aulas.
Desperdício
Apesar de garantirem que caminhões com mercadorias perecíveis e com carga viva estejam livres para circular, há diversos casos onde leite e produtos congelados e de origem animal estão estragando, como os 500 mil litros de leite que foram jogados fora na quinta-feira (24).