Apoio de caminhoneiros a paralisação tem ligeira queda. Pelo menos é o que revelou a pesquisa da Fretebras realizada com 2.023 caminhoneiros da sua base de cadastrados. De acordo com dados da pesquisa 59% dos entrevistados apoiam a paralisação do transporte rodoviário de cargas, marcada para novembro. Esse número é 6% menor do que os 63% que diziam apoiar a paralisação marcada para 8 de setembro – essa pesquisa foi realizada com 1.600 motoristas.
Distribuidoras de combustível alegam falta de diesel
Porém, ao serem questionados sobre o interesse em aderir às paralisações, 54% dos respondentes se mostraram a favor. Na pesquisa realizada em setembro, apenas 45% responderam que iriam parar os seus trabalhos.
Adesão por região
O estudo identificou também a possibilidade de adesão dos caminhoneiros nas diferentes regiões do Brasil.
No Nordeste, 61% dos respondentes afirmam que vão parar as atividades. No Norte, 56% são também a favor e no Sudeste, este número é de 55%. Já no Centro-oeste, a maioria (55%) afirma o contrário, que não vão participar das paralisações. Na região Sul, as opiniões estão divididas: 51% afirmam que não vão aderir e 49% dizem que participarão.
Regiões com maior resistência
A região do Mato Grosso do Sul foi a que demonstrou menor interesse. 65% dos participantes disseram não apoiar o movimento.
Em Goiás, são 54% os que afirmaram ser contra a paralisação, enquanto no Mato Grosso, este número é de 53%. Já no Paraná, no Distrito Federal e em Santa Catarina, 52% dos caminhoneiros dizem não ser favoráveis à greve.
No Rio de Janeiro, as opiniões estão divididas: 51% afirmam que não vão aderir ao movimento e 49% dizem que vão parar as atividades.
Regiões com maior aderência
Dos estados do Nordeste onde foi registrada maioria de respondentes com intenção de aderir à greve, se destacam o Ceará, já que 65% dos caminhoneiros foram favoráveis ao movimento e Pernambuco, com 61% de apoiadores. No estado baiano, 60% dos caminhoneiros afirmam que vão deixar de trabalhar em novembro e na Paraíba, este número cai para 53%.
Em São Paulo, 57% afirmam que vão aderir à greve. No Espírito Santo e Rio Grande do Sul, 55% dos caminhoneiros dizem ser a favor da paralisação. Em Minas Gerais, os apoiadoras são também maioria, com 54%.
No Pará, 63% dos respondentes da pesquisa disseram que pretendem parar de realizar suas atividades durante a greve de 1º de novembro.
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