Dados divulgados pela AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissores Veiculares da América do Sul) apontou que o consumo de Arla 32 está 45% menos que o exigido para a frota em circulação no País. O resultado refere-se ao consumo do ARLA 32 em comparação ao Diesel S-10 no mês de outubro do ano passado.

Em comparação ao último levantamento realizado pela AFEEVAS, o déficit no comparativo de consumo apresentou crescimento, mostrando um cenário ainda mais agravante para o setor, uma vez que o consumo de ARLA 32 deveria acompanhar o de Diesel S-10.

Para atender a fase 7 do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores do Conselho Nacional do Meio Ambiente) esse déficit teria que ficar muito abaixo dos 20%, pois acima deste valor a fase deixa de ser eficaz para o controle da emissão dos óxidos de nitrogênio (NOx).

“Entendemos que o cenário macroeconômico é delicado, porém é preciso que as demais policias e agências ambientais também atuem nas fiscalizações, tornando mais efetivo o combate às fraudes. Além disso, o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade eTecnologia) e os IPEMs (Institutos de Pesos e Medidas) precisam ser ainda mais participativos com relação à fiscalização e monitoramento das empresas que comercializam ARLA 32 fora de conformidade”, comenta Elcio Farah, diretor adjunto da AFEEVAS.

Atualmente as ações de combate às fraudes e burlas têm sido realizadas pela Polícia Rodoviária Federal e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos), por meio de fiscalizações nas principais estradas no País.