A Associação Brasileira dos Transportadores Internacionais (ABTI) estima em US$ 32 milhões os prejuízos causados às empresas de transporte internacional, decorrente da greve de dois meses dos auditores fiscais da Receita Federal no Brasil. A entidade calcula que somente no Porto Seco de Uruguaiana, na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, as perdas são em torno de US$ 30 milhões. Para o diretor-administrativo da ABTI, José Carlos Becker, a situação no Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana, o principal da América Latina – pois envolve Brasil, Argentina e Chile –  está se normalizando. Ele revelou uma informação da Delegacia Regional da Receita Federal, que a situação voltaria ao normal, devido o governo confirmar que o reajuste do funcionalismo englobaria a categoria.

Segundo Becker, houve o retorno da fiscalização no Porto Seco de Uruguaiana na sexta-feira (29/06) e na segunda-feira (03/07). \”Isso causa prejuízos com estadia, caminhões parados e perda de novos negócios\”, disse o executivo e acrescentou que em função da valorização do real frente ao dólar, as importações superam as vendas externas do Brasil.