A Aesa, empresa localizada no Paraná que atua no mercado de reposição de molas e grampos para veículos de carga, desenvolveu um novo processo na produção de grampos, com vantagens para a empresa, meio ambiente e consumidores. O novo processo utiliza fosfatização orgânica, para evitar a oxidação das peças, junto com a pintura KTL, ambos já utilizados no mercado, porém não em conjunto. O processo inovador foi testado no Núcleo de Manufatura Avançada (NUMA), formado por pesquisadores da USP de São Carlos. O novo tratamento permite uma resistência à corrosão cinco vezes superior que o processo adotado anteriormente. Além disso, uma nova linha de máquinas totalmente automatizada, também foi construída para otimizar esta área.
A fosfatização orgânica não gera resíduos ao meio ambiente e representa economia de energia, pois é realizada a frio e num único estágio. O processo também melhora a aparência do produto, pois produz um substrato uniforme e de baixa rugosidade. Com isso, melhora a pintura KTL (pintura eletroforética catódica) aplicada por meio eletrostática, que proporciona uma camada de proteção também uniforme e controlada, e ainda não desperdiça tinta.