\”O turbo utilizado num motor é um produto verde\”, afirma Sergio Veinert, diretor geral da BorgWarner do Brasil, empresa com sede em Campinas/SP e parte do grupo que é um dos maiores fabricantes mundiais de turbocompressores, ventiladores e embreagens viscosas para motores.
\”Além de aumentar a potência, o turbo propicia ao motor a redução de consumo e, principalmente, a diminuição nas emissões\” de poluentes – continua Sergio, que enfatiza: \”A BorgWarner participou da introdução dos primeiros motores eletrônicos no mercado brasileiro, antecipando a lei de emissões CONAMA Fase IV (Euro 3), com os turbos da família K para motores médios e S para motores pesados\”.
No Brasil, a empresa também foi pioneira ao iniciar a produção do turbo de 2 estágios regulados, o R2S, para o motor V6 4,5 litros utilizado no mercado norte-americano. \”Foram dois anos de desenvolvimento entre as engenharias brasileira e americana, com a produção sendo iniciada em 2005 na planta de Campinas\” – recorda o diretor.
Os Estados Unidos, Europa e Japão criaram, há muito tempo, severas leis que regulam a emissão máxima de poluentes gasosos por meio do escapamento, controlando a composição e elementos particulados por tipo de veículos e aplicações. No Brasil, a regulamentação das emissões gasosas veiculares é controlada pelo Programa de Controle da Poluição por Veículos Automotores – Proconve. Ainda está em vigor sua Fase 5 (equivalente à Euro 3), \”mas o objetivo dos fabricantes de motores e veículos é o de fornecer motores silenciosos, duráveis e econômicos e que atendam as leis de emissões estabelecidas\”, complementa Sergio.