A Robert Bosch leva para a IANGV 2008 – International Association of Natural Gas Vehicles (Feira e Congresso Internacional de Gás Natural Veicular) seu sistema DG Flex, que permite aos veículos pesados (ônibus e caminhões) com motores diesel operar também com Gás Natural Veicular (GNV). O evento será realizado pela primeira vez no Brasil, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, entre 3 e 5 de junho

Trata-se de uma oportunidade de mostrar aos frotistas sua tecnologia, que após testes de performance, emissões e segurança, recebeu certificação ambiental emitida pela Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Atualmente. O sistema já está instalado em veículos de frotas em circulação nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, todos convertidos em oficinas da Rede Bosch Truck Service, certificadas pelo INMETRO para a instalação e manutenção do sistema DG Flex com exclusividade.

A empresa orienta que o DG Flex permite ao motor trabalhar com a mistura dos dois combustíveis (diesel e GNV), garantindo a mesma potência e torque do veículo que circula apenas com diesel. Na mistura, a injeção do diesel é reduzida ao mínimo possível, mas permanece necessária, pois este combustível é o responsável pela queima do gás e manutenção da temperatura na câmara de combustão. A substituição do diesel, em certas condições de plena carga e rotação do motor, poderá atingir 90%. Já na ausência do GNV, o sistema de injeção de gás é automaticamente desligado e o motor passa a operar no modo diesel, conforme a regulagem original do veículo.

Testes realizados mostram que veículos que receberam o sistema DG Flex Bosch apresentaram emissões totais inferiores às do motor original. A redução de particulados pode chegar até 75%, dependendo da aplicação e da condição de utilização, o que representa um grande ganho ambiental, já que os particulados são o principal agente poluidor encontrado nos corredores de ônibus e caminhões das grandes cidades. Com o DG Flex rodando no modo diesel-gás também é possível chegar a uma economia de até 30% de combustível, levando-se em conta os preços vigentes. Além do uso do GNV, a operação com o sistema DG Flex também é possível com o Biodiesel (desde que dentro dos limites estabelecidos pelas normas brasileiras).