Daniela Giopato
    A Federação Nacional dos Caminhoneiros Autônomos (FENACAM) lançou campanha destinada aos motoristas de caminhão, que consiste na distribuição de cartilhas e cartazes com orientações básicas sobre as maneiras mais eficientes de prevenção contra o vírus H1N1. Diumar Bueno, presidente da Fenacam, lembra que carreteiros estão contraindo a doença e a maioria desconhece que existem medidas simples de prevenção. “Exsiste um milhão de motoristas autônomos e mais um milhão de contratados que circulam pelo Brasil – muito deles cruzando fronteiras de países em situação crítica como Argentina e Chile. E esta situação se agrava, pois eles não têm tempo para acompanhar os noticiários, devido ao comprometimento com o roteiro, a carga e a manutenção do caminhão, explica”.
    Além das cartilhas, a Fenacam está distribuindo máscaras e gel antisséptico aos motoristas que partem em direção às regiões de maior risco. O material está sendo distribuído na sede dos 20 sindicatos da categoria e também em pontos estratégicos com grande circulação de motoristas.
    A Gripe Suína, causada pelo vírus influenza A (H1N1), é uma doença respiratória transmitida de pessoa para pessoa, como a gripe comum, e pode ser contraída pela exposição a gotículas infectadas expelidas por tosse ou espirros, e também por contato com mãos e superfícies contaminadas. Os sintomas são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38°C, falta de apetite e tosse. Além de algumas pessoas terem apresentado catarro, dor de garganta e náusea.
    A gripe comum mata entre 250 mil e 500 mil pessoas no mundo a cada ano, principalmente entre a população mais velha. A maioria das pessoas morre de pneumonia, e a gripe pode matar também por razões que ninguém ainda entende e também causa piora às infecções por bactérias. O vírus pode ser transmitido por alguém até 24 horas antes do paciente apresentar os sintomas.
Confira algumas dicas de como se prevenir da doença
– Evitar locais com aglomeração de pessoas;
– Evitar o contato direto com pessoas doentes;
– Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável;
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar;
– Evitar tocar olhos, nariz ou boca;
– Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas e substituí-las sempre que necessário;
– Em caso de adoecimento procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas;
– Não usar medicamentos sem orientação médica.