O Campo de Provas da Ford comemora 30 anos como um dos mais modernos da indústria automobilística brasileira. Localizado na cidade paulista de Tatuí, esse centro de desenvolvimento de veículos já registrou mais de 150 milhões de quilômetros de testes realizados.
Inaugurado em outubro de 1978, esse campo foi destaque no lançamento do primeiro motor a álcool brasileiro. Trinta anos depois, reedita sua vocação com o desenvolvimento de uma de linhas de motores flex do País, o Zetec RoCam 1.0 e 1.6 e o recém-lançado Duratec 2.0, que chega ao mercado neste mês de novembro, com o EcoSport.
\”A unidade apóia as diversas etapas do desenvolvimento e homologação dos veículos Ford, com tecnologias de ponta. É o único campo de provas da Ford na América do Sul e também o único da indústria na região com estrutura para o desenvolvimento de caminhões. O campo conta atualmente com cerca de 800 empregados, incluindo 117 engenheiros – uma grande parte deles com curso de mestrado e alguns doutores\”, afirma Nilton Monteiro, gerente do Campo de Provas.
– Campo de provas
O Campo de Provas ocupa uma área de 4,66 milhões de m², com áreas administrativas, laboratórios, oficinas para a construção e montagem de protótipos e 50 km de pistas. Seus 40 km de pistas não-pavimentadas permitem a realização de testes de durabilidade, corrosão acelerada, poeira, fora-de-estrada (veículos 4×4) e avaliações dinâmicas. Os 10 km de pistas pavimentadas incluem área de frenagem, pista de nível sonoro, pistas de colinas, barreira de impacto, cabines de corrosão, banheira e chuveiro de água salgada, pista de sal e rampas com até 30% de inclinação, para análises de conforto, estabilidade e durabilidade.
Inclui laboratório de emissões, credenciado pelo Inmetro, com testes para determinação de emissões de poluentes, desenvolvimento e calibração de motores, homologações de veículos, controle de qualidade da produção e acompanhamento da durabilidade de componentes relacionados às emissões. Entre outros equipamentos, conta com o dinamômetro de chassi mais moderno do mundo, para testes de alta velocidade – até 250 km/h – e durabilidade de emissões. Ele funciona acoplado a um robô que acelera, freia, aciona a embreagem e troca marchas, além de abastecer automaticamente o veículo com combustível. Isso permite que o carro rode até 23 horas/dia, ininterruptamente, sem a necessidade de operadores e os riscos inerentes aos testes de alta velocidade.