Por Magno Pereira
Lideranças sindicais e representantes de empresas do setor automotivo se reúnem em São Paulo para tratar sobre o 7º Encontro de Reparação de Veículos do Espírito Santo
Uma sala de reunião no 11º andar do prédio da FIESP e de outras instituições localizado na avenida Paulista, em São Paulo, foi o cenário da primeira reunião para tratar sobre a 7ª edição do Encontro de Reparação de Veículos do Espírito Santo. O evento tem por objetivo atualizar esses profissionais e o censo do setor, além de fidelizar produtos dos fabricantes do segmento automotivo.
As primeiras palavras foram pronunciadas pelo diretor presidente do Sindirepa-ES (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Espírito Santo), Ricardo Ribeiro Barbosa e pelo diretor executivo da entidade, Cláudio César Guida Santos. Em seguida, foram apresentados os participantes, dentre eles representantes do Sindirepa-SP e profissionais da NGK do Brasil, Alfatest e Affinia, entre outros. Na ocasião, os responsáveis pelo sindicato naquele Estado explicaram o funcionamento do evento e suas edições anteriores, e responderam perguntas dos representantes das empresas participantes.
De acordo com Santos, sua preocupação é a invasão de produtos coreanos no Espírito Santo, gerando problemas como retrabalho e aumento de custos para o setor e usuários de veículos, devido essas peças não apresentarem a mesma qualidade dos produtos nacionais e acrescentou. \”Vamos incluir no próximo encontro o reparador de motocicleta, devido haver uma espera de conserto desse tipo de veículo em nosso Estado em torno de 45 dias\”, explica.
Outro ponto de destaque da discussão foi a preocupação em relação a participação dos mecânicos na próxima edição do evento e o interesse desses profissionais por brindes, que pode dispersar a atenção durante a aula. \”Vamos cobrar a participação do reparador para ele valorizar mais o curso e não deixar de assistir os outros dias de aula. Além disso, os brindes das empresas participantes serão entregues no final dos cursos para não prejudicar o aprendizado\”, avalia Barbosa.
Os responsáveis pelo Sindirepa-ES disseram que duas turmas de crianças com risco social estão aprendendo funilaria e pintura para trabalharem em empresas parceiras da entidade. O curso envolve um ano de aprendizagem e é dividido em seis meses de funilaria e seis meses de pintura. Em torno de um ano e meio o sindicato já reuniu 120 crianças carentes para aprender uma profissão e serem inseridos no mercado de trabalho
Barbosa finalizou dizendo que os participantes interagiram bastante na discussão e quem ganha é o reparador, que aprende por meio do Encontro; o cliente da oficina tem um serviço com mais qualidade e o fabricante da peça, por sua vez, tem seu produto mais reconhecido.
O 7ª Encontro de Reparação de Veículos do Espírito Santo será realizado nos dias 26, 27 e 28 de julho, em Vitória/ES.