A fabricante de escapamentos e catalisadores Mastra orienta que os catalisadores falsos ou inoperantes causam sérios danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas. O catalisador não é um filtro, mas tem a função de catalisar ou modificar a composição química dos gases do escapamento, reduzindo sua toxicidade. Estudos revelam que as emissões de material particulado, óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos dos veículos sem catalisadores carregam diversas substâncias tóxicas e podem produzir dores de cabeça, redução da capacidade respiratória, alergias, rinite, asma, bronquite, envelhecimento precoce, doenças do pulmão e coração, fadiga física e mental que pode levar à depressão, complicações no sistema cardiovascular, além de câncer de pulmão e leucemia.

\”O não uso ou inoperância deste equipamento, além de causar danos mecânicos ao carro, prejudica a saúde de toda a população, inclusive do proprietário do veículo, além de poluir o meio ambiente, pois não cumpre suas funções de neutralizar a emissão de gases produzidos por veículos em funcionamento\”, alerta o gerente de Engenharia e Qualidade da Mastra Indústria e Comércio, Valdecir Rebelatto.

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) e a Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul (AFEEVAS), com o apoio da Mastra e da Umicore, fornecedora de cerâmicas, realizaram uma pesquisa de campo entre outubro de 2006 e janeiro de 2007, visando à avaliação das práticas de substituição de catalisadores automotivos no Estado de São Paulo. Foi verificado que o Estado de São Paulo tem cerca de 7 milhões de veículos originalmente equipados com catalisadores.

Foram escolhidos na amostragem 426 veículos leves originalmente equipados com catalisadores e inspecionados em 31 locais no Estado de São Paulo. A pesquisa estimou que dos 7 milhões de veículos equipados, cerca de 2,6 milhões (37%) não controlam suas emissões e desses, 1,7 milhões praticaram indevidamente a retirada dos catalisadores ou mantém em seu lugar componentes que não reduz as emissões de poluentes. Já na Região Metropolitana de São Paulo são 4 milhões de automóveis originalmente equipados com catalisador, dos quais 1,5 milhão (37%) são inoperantes e desses, 1 milhão correspondem a práticas indevidas de retirada ou substituição por falsos.