A circulação dos superrodotrens deve estar sujeita a uma autorização muito especial de trânsito.  De acordo com proposta do Ministério dos Transporte, para comprovação das compatibilidades das CVCs nas vias pretendidas, o interessado deverá apresentar um estudo técnico das composições, o qual deverá conter:

  • Cálculo compatibilidade da capacidade máxima de tração – CMT em rampas – determinada pelo fabricante – com o peso bruto total combinado — PBTC;
  • Calculo de arraste e varredura de acordo com raios de curva apresentados em estudo de viabilidade de tráfego da CVC;
  • Cálculo de capacidade de vencer rampas de até 6%;
  • Planta dimensional para cada tipo modelo de caminhão trator com demonstrativo das capacidades técnicas, — inclusive para unidades tracionadas;
  • Capacidade e cálculo de frenagem para as condições das vias indicadas no estudo de viabilidade técnica;
  • Estar devidamente assinado e atestado por engenheiro mecânico habilitado;
  • Demonstrativo de capacidades técnica da unidade tratora fornecidas e comprovadas pelo fabricante, de acordo com as características técnicas para cada tipo e modelo de caminhão trator (CMT, dimensões, relação da caixa de câmbio, reduções diferencial, cubo de roda, potência e torque máximo e mínimo),

O interessado deve comprovar a viabilidade de homologação do sistema de freio segundo a Resolução CONTRAN no 519/2015. Os estudos de viabilidade de tráfego da CVC no percurso proposto deverá contemplar:

  • Análise da geometria viária: cadastro da geometria viária; levantamento visual contínuo por vídeo ou fotográfico; -inclinação e extensão de rampas; tangentes, curvas horizontais e verticais; identificação adequação dos acessos existentes; interseções viárias em nível e em desnível;
  • Avaliação da necessidade de terceira faixa ou faixa adicional em , rampas ascendentes;
  • Cadastro e análise da sinalização horizontal e vertical e dispositivos auxiliares de sinalização e de segurança viária;
  • Avaliação da capacidade de suporte dos pavimentos e sua compatibilidade com a CVC proposta;
  • Análise da capacidade, estrutural das obras-de-arte correntes e especiais: avaliação estrutural e geométrica das obras, de arte contemplando a análise comparativa de esforços provocados pela carga móvel normativa referente à classe da obra, com os esforços provocados pela CVC; trafegando em conjunto com a carga distribuída de nas posições mais desfavoráveis;
  • Apresentação de medidas mitigadoras para todos os itens anteriores, contemplando: projetos de adequação e manutenção periódica, caso observada a viabilidade i de tráfego para a a CVC proposta.

Fonte: NTC&Logística