Para este ano, empresa prevê alta principalmente nos países emergentes

A Daimler Trucks anunciou recentemente seus resultados financeiros relativos ao ano de 2012. Segundo os números houve um aumento “substancial nas vendas e receitas em 2012, gerando assim bons ganhos”.

Conforme divulgado, a companhia conseguiu aumentar suas receitas e vendas, com crescimento especialmente na Ásia e na região do NAFTA. As receitas cresceram globalmente 9%, atingindo € 31,4 bilhões (2011: € 28,8 bilhões). A divisão vendeu 462.000 veículos, ou seja, 9% a mais do que em 2011.

\”Conseguimos nos sair relativamente bem de uma situação difícil\”, afirma Andreas Renschler, membro do Conselho de Administração do Grupo Daimler, responsável pela Daimler Trucks e Daimler Buses. “Aumentamos substancialmente as vendas e a receita, apesar dos mercados voláteis, e assim demonstramos, mais uma vez, que estamos bem posicionados. Isso se deve a nossa presença global, que nos permite contrabalançar os efeitos de mercados fracos com maior eficácia”, fazendo referência à crise financeira global.

Para 2013, a empresa acredita que a economia global será guiada, principalmente pelos mercados emergentes, que deverão contribuir com cerca de ¾ do crescimento econômico mundial, de 2,5% ou, na melhor das hipóteses, de 3%.

A previsão é que a demanda por caminhões médios e pesados aumente neste ano principalmente nos mercados emergentes, no Brasil e na Índia, especialmente. Além disso, a demanda também deverá se estabilizar na tríade (mercados da Europa Ocidental, Ásia e América do Norte).

No Brasil o mercado deverá crescer consideravelmente. Após a retração em 2012, as perspectivas econômicas do País melhoraram bastante e o governo continua a oferecer condições favoráveis de financiamento para os veículos comerciais. Como resultado disso, o mercado de caminhões do Brasil poderá crescer até 10%.

“O ano de 2013 será um desafio como um todo e os negócios ficaram um tanto lentos nos primeiros meses. Entretanto, na segunda metade do ano, os mercados deverão ganhar impulso\”, afirma Renschler.