A entrega do primeiro trecho da obra do Rodoanel Norte, prevista para março, acaba de ser adiada para julho. Já o segundo trecho, de 47 km, foi prorrogado de agosto para dezembro. As obras do Trecho Norte foram iniciadas em 2013. Três anos depois, o governo adiou em dois anos a entrega, que acabou sendo dividida em duas etapas: o trecho entre a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (conexão com o Trecho Oeste) e a Rodovia Fernão Dias, em março deste ano, e trecho até a Rodovia Presidente Dutra (conexão com o Trecho Leste) e a ligação até o Aeroporto de Guarulhos, em agosto.

Problemas envolvendo três processos de desapropriação de terrenos nas cidades de Arujá e Guarulhos, na Grande São Paulo, e à falta de repasse de recursos para obra pelo governo federal foram citados como os principais entraves da obra.

Das quatro alças do Rodoanel, o Trecho Norte é o mais caro e será o menos usado. Dados da  Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), mostram que o trecho que vai conectar as rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, deve receber uma média de 20 mil veículos por dia, 20% do fluxo do trecho oeste (95,7 mil), inaugurado em 2002. Por todo o Rodoanel serão, em média, 192,2 mil por dia – só nos 47 quilômetros das Marginais Pinheiros e Tietê, o índice é de mais de um milhão de veículos.