Durante o Outono e o Inverno os motoristas de caminhão devem redobrar a atenção ao trafegar pelas estradas sob condições de neblina, fenômeno climático que ocorre devido ao menor índice pluviométrico, em que as águas evaporadas não resistem ao frio e se transformam em nuvens. A incidência de neblina mais densa ocorre no Inverno, sendo que o principal fator de risco ao trafegar nesta situação é a redução da visibilidade, a qual pode resultar em acidentes.

Levantamento realizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que contemplou 6,4 mil quilômetros de estradas administradas por concessionárias, mostrou que existem 294 pontos críticos para o fenômeno somente nas rodovias estaduais de São Paulo. Confira algum desses pontos:

  • Marechal Rondon, tem 76 pontos críticos entre o km 64, em Jundiaí, e o km 667, em Castilho, divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul. O trecho mais longo sujeito à neblina está na rodovia D.Pedro I ( 28 km contínuos), entre Igaratá e Nazaré Paulista. No Sistema Anchieta-Imigrantes, de acesso à Baixada Santista, a neblina cobre 28 quilômetros nas duas rodovias, incluindo a interligação.
  • A Raposo Tavares 34 pontos a partir de Cotia, na Grande São Paulo.
  • Anhanguera tem 21 locais de formação.

Nos dias de nevoeiro muito baixo, os veículos que não contam com o auxílio dos faróis de neblina devem manter aceso o facho baixo do farol principal. Já para os veículos que possuem os faróis de neblina, o correto é mantê-los acessos juntamente das lanternas.

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