Depois de ter encerrado o ano de 2021 com excelentes resultados, em maior parte devido à nova estrutura organizacional adotada pela empresa, a Iveco confirmou nesta quarta-feira o investimento de 1 R$ bilhão de reais destinado à América Latina.
Previsto para ser encerrado em 2025, o investimento coincide com os 25 anos de operação da Iveco no Brasil e também com o início da nova fase como parte do Iveco Group (veículos comerciais e especiais, trem de força e serviços financeiros).
O novo ciclo de investimento tem como principal objetivo fortalecer mais a presença da marca na região, lançando as bases para o crescimento futuro da marca.
De acordo com o presidente da Iveco na América Latina, Márcio Querichelli, o aporte é destinado para o desenvolvimento de novos produtos, como a linha Euro VI e serviços, treinamento de pós-venda na rede de concessionários, ampliação da linha de peças Nexpro e nacionalização/localização no fornecimento de peças e componentes e incremento do processo produtivo entre outras ações.
“ A Iveco não para. Teremos muitas novidades em 2022 e tenho certeza de que nosso crescimento sustentável ganhará mais fôlego e continuaremos avançando no mercado de transportes”, afirmou.
O executivo reforçou que o trabalho em diversas frentes resultou em um crescimento muito significativo nas vendas da marca. Em 2021 a montadora cresceu 70% em relação ao ano anterior. A expectativa para este ano é mais um avanço entre 5 % e 10%.
Como parte do programa Brasil Natural Power, conforme já foi anunciado a Iveco marca está investindo no desenvolvimento e produção de caminhões pesados movidos a gás. A Iveco já tem veículos com esta tecnologia há um bom tempo rodando na Europa, mas para o mercado brasileiro e região é preciso ser adaptada, especialmente para maior capacidade de carga.
Previsto para ser lançado entre no final de 2022 ou início de 2023, o caminhão a gás será produzido na fábrica de Sete Lagoas/MG. Outros modelos a gás, ou mesmo a Daily elétrica, por enquanto são somente planos da montadora, sem qualquer previsão de chegarem ao mercado brasileiro, disse Querichelli. “Certamente virão, porque o futuro da indústria de veículos está baseado nos pilares da eletrificação, digitalização e veículos autônomos”, finalizou.
