Transportadoras de cargas de diversos setores calculam prejuízo de pelo menos R$1 milhão por dia devido à interdição da ponte no Rio das Velhas, que cedeu no último dia 20 de abril, no limite de Belo Horizonte e Sabará, região metropolitana de Minas Gerais. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg), 35% da riqueza do País circula pelo trecho interrompido. Para o presidente da entidade, Ulisses Martins Cruz, o custo de algumas operações pode chegar a 100% de aumento por causa das distâncias e do tempo gasto nos desvios. Empresas siderúrgicas do Vale do Aço, que usam a rodovia para escoamento da produção, ainda esperam fechamento do primeiro dia útil para contabilizar os atrasos nas entregas. Duas rotas são usadas como alternativa à rodovia em direção ao Vale do Aço e demais destinos, através da cidade de Santa Luzia, localizada na região metropolitana, ou seguir por Ouro Preto, Mariana e Catas Altas até voltar à BR381, no trevo de Barão de Cocais, total de 120 quilômetros de desvio.