780A Unipac, empresa do Grupo Jacto, se antecipa a legislação na fabricação de tanques de combustíveis de plástico para uso de biodiesel B3. O uso do B2 – diesel com adição de 2% de biodiesel – é obrigatório desde o início do ano e deverá contribuir para a redução das emissões de poluentes na atmosfera e consumo de petróleo. Além disso, o Comitê Nacional de Política Energética (CNPE), órgão do Governo Federal, determinou que a partir de julho deste ano o percentual passará para 3% (B3).

Os tanques de combustíveis fabricados pela empresa para diesel ou biodiesel são produzidos em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), PEAD APM (polietileno de alta densidade e alto peso molecular), entre outros materiais. Possuem capacidades entre 100 litros e 600 litros e podem ser feitos sob medida, dentro das especificações determinadas pelos clientes. Todos os itens do seu portfolio já são homologados para uso de B5 (adição de 5% de biodiesel) – cuja vigência pode ser antecipada para 2010. Esses tanques não corroem e não contribuem para a danificação da bomba e do bico injetor.

Segundo estimativas, o biodiesel de origem vegetal reduz em 7% a emissão de monóxido de carbono e 10% a menos de fumaça em relação ao diesel convencional. A produção do biodiesel gera empregos e sua produção permite efetuar transações por meio de crédito de carbono, estabelecido no Protocolo de Kyoto. O uso do B2 representa, no Brasil, um mercado em torno de 800 milhões de litros do combustível ao ano. A modificação para B3 gerará uma demanda adicional de 420 milhões de litros e para o B5, o potencial estimado é de cerca de 2 bilhões de litros anuais.