Estar em dia com a manutenção do Arla 32 é essencial para o bom funcionamento do caminhão e não comprometer a vida útil de alguns componentes. Além disso, a falta de manutenção adequada do filtro ou seu desativamento podem resultar em penalidades para os caminhoneiros e empresas.

Quem não usa o Arla 32 de forma correta pode enfrentar problemas como penalidades, multas e até mesmo restrições à circulação do veículo. O não cumprimento das regulamentações ambientais pode resultar ainda em infrações administrativas e financeiras. Essas infrações podem sim ser enquadradas pela Lei de Crime Ambiental pois afeta diretamente o meio ambiente e as normas estabelecidas.

Manutenção do Arla 32: principais fatores de risco para o caminhão

  • Danos ao sistema de injeção de Arla,
  • redução no fluxo para o sistema de tratamento de emissões,
  • danos ao catalisador SCR,
  • aumento nas emissões de óxidos de nitrogênio
  • obstrução do catalisador

Manutenção do Arla 32: troca do filtro

O período ideal para a troca do filtro de Arla 32 é a cada 120 mil km rodados ou então uma vez por ano, dependendo do que ocorrer primeiro.

A vida útil do filtro de Arla 32 pode sofrer uma variação dependendo das recomendações do fabricante do veículo (informação consta no manual do proprietário) ou do sistema de tratamento de emissões. Por isso, é muito importante que o condutor do veículo esteja sempre atento aos sinais do seu veículo, como a perda de potência.

“É importante a conscientização sobre a troca do filtro de Arla 32, pois a grande maioria dos clientes que frequentam nossa empresa não sabem ou desconhecem que é necessária essa troca. O sistema de tratamento de emissões deve se manter funcionando corretamente, pois só assim os veículos vão conseguir manter os níveis de poluentes dentro dos limites regulamentados pela lei”, explicou Márcio Mercuri Barriviera, diretor proprietário da Mercuri Diesel Center.

Caso isso não aconteça, o dono do veículo vai perceber uma perda de até 40% de potência, afetando o desempenho nas viagens e o consumo excessivo de combustível. Outra indicação é a luz de injeção, que deverá acender. E isso, segundo Barriviera, resulta em alguns problemas para o veículo, como danos ao sistema de injeção de Arla, redução no fluxo de Arla para o sistema de tratamento de emissões, danos ao catalisador SCR.

Manutenção do Arla 32: perigo de contaminação 

Para realizar a manutenção do filtro de Arla, é necessário tirar o filtro e examiná-lo visualmente, para saber se ele está sujo ou não. Também é utilizado o refratômetro, aparelho que mede o teor de água e de ureia no filtro. A quantidade de ureia tem que ser até 32% (podendo oscilar para mais ou menos 2%), conforme determina a legislação. Outro item dessa manutenção é o uso de uma fita, que consegue verificar se tem óleo no filtro – o que não pode ocorrer.

“Essa contaminação não pode ocorrer. Se acontecer, é um problema grave e será necessário fazer uma manutenção geral no sistema: tirar tanque, examinar filtro e a bomba de Arla. Se houver contaminação no sistema, pode levar a problemas de desempenho do veículo e ao mau funcionamento do sistema de tratamento de emissões”, alertou.