Existem situações de risco na estrada que comprometem a segurança dos usuários. Prova disso, é que as principais causas de acidente envolvendo veículos de carga estão diretamente ligadas ao comportamento do condutor.

De acordo com definição do Centro de Prevenção de Acidentes (CEPA Safe Drive), a velocidade relativamente segura é aquela na qual o veículo é conduzido com máxima atenção considerando o estado psicofísico do condutor, tipo e estado de conservação da via, clima, fluxo de trânsito, volume de carga transportada e, principalmente, o espaço frontal de segurança disponível para frear ou manobrar sem risco de perder o controle do veículo.

Entretanto, apesar disso, entre as principais situações de risco na estrada estão a distração ao volante, excesso de confiança, descumprimento ao Código de Transito Brasileiro, imprudência e cansaço por conta das longas jornadas.

Algumas situações durante a condução podem colocar a vida do caminhoneiro e demais motoristas em risco. Isso porque, o comportamento do caminhoneiro esta diretamente ligado a segurança da estrada. Além da distração, algumas situações como cansaço, uso de álcool e droga e até mesmo descaso com a saúde podem contribuir para o aumento do número de acidentes.

Listamos 4 situações de risco na estrada que podem ser evitadas

Situações de risco na estrada: uso de álcool

O uso de álcool durante a direção faz com que o caminhoneiro perca o reflexo e o poder de reação diante das condições adversas a que são submetidos durante a condução.  A agressividade no comportamento, a visão distorcida e o excesso de autoconfiança são outros elementos que se tornam presentes e, se o deslocamento for realizado dentro de um percurso muito longo, o sono também contribui para agravar ainda mais a situação.

Situações de risco na estrada: uso de droga

A maconha, umas das substâncias alucinógenas mais comuns, provoca prejuízo na coordenação motora, falta de atenção, funções visuais, tempo de reação, perda da capacidade de dirigir com segurança e dificuldade de manter o posicionamento na via. Situações que demandam alta capacidade de processamento de informações ficam prejudicadas, ocasionando riscos em cenários de emergência.

O uso da cocaína provoca efeitos como excesso de velocidade, perda do controle do veículo, colisões, direção agressiva e desatenta. Outras influências negativas do uso de cocaína e crack são a perda da concentração e atenção; maior sensibilidade à luz, nervosismo, irritabilidade, agressividade e paranoia.

Já o uso de anfetamina (rebite)  dá excesso de confiança ao motorista e, por consequência, aumenta a probabilidade da ocorrência de acidentes. Sob efeito, o condutor não respeita normas básicas de segurança, como deixar a devida distância segura entre os veículos, realiza manobras imprecisas de aceleração, frenagem e desaceleração, além de não sinalizar manobras como mudança de faixa entre outras.

Situações de risco na estrada: mau súbito

O mal súbito não apresentar sintomas  prévios mas é possível que algumas pessoas sintam incômodo no peito, batimentos cardíacos acelerados, mal-estar, enjoo, dor de cabeça, falta de ar. Então fique de olho a esses sinais e se previna. Por isso é muito importante estar com os exames de saúde em dia para evitar “apagar ao volante” e provocar acidentes.

Situações de risco na estrada: cansaço

Estudos indicam que a quantidade de horas dormidas e o tempo que a pessoa está acordada influenciam diretamente em sua habilidade para guiar. Uma pessoa que dormiu 5,5 horas, apresenta 10 vezes mais chances de causar um acidente de trânsito em relação a outra que dormiu 8 horas.

Já se o motorista dirigir de 15 a 20 horas após ter acordado, suas chances de cometer um acidente são 10 vezes maiores do que as cinco primeiras horas. Se ele passar o dia todo acordado e dirigir de 20h a 25h, as chances de um acidente sobem para 60 vezes. Segundo pesquisas, quem não dorme deixa de regular o organismo.

Com isso, o fato de não dormir hoje e dormir o fim de semana todo, não compensa e nem repõe o que se deixou de regularizar. 

Leia mais

Valorização ajuda a reduzir a falha humana na estrada