A Volvo atingiu a marca de 50 mil caixas de câmbio eletrônica I-Shift produzidas no Brasil, desde que iniciou esta operação, em novembro de 2011, no complexo industrial do Grupo Volvo instalado em Curitiba. Até então, este componente era importado da fábrica da marca na cidade de Köping, na Suécia, país sede da empresa. “A I-Shift contribuiu fortemente para tornar os produtos Volvo ainda mais competitivos no Brasil e nos demais países latino-americanos, onde também são comercializados veículos que utilizam esta transmissão”, observa Luiz Bohatch, diretor interino de Powertrain Production.
A transmissão eletrônica I-Shift equipa os caminhões pesados FH, FM, FMX e VM e os chassis de ônibus rodoviários. O Brasil foi o primeiro País a ter uma fábrica de caixas I-Shift fora da Suécia. O projeto para a nacionalização da I-Shift durou cerca de dois anos e envolveu engenheiros brasileiros e suecos. De acordo com a empresa, o sucesso da transmissão eletrônica é fruto principalmente da sensível redução no consumo de combustível, de até 5% em relação nos veículos equipados com caixas manuais. “Além disso, proporciona maior durabilidade da embreagem, menor desgaste de pneus, e aumenta o nível de conforto e segurança para o motorista”, acrescenta Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo.
Para o diretor de caminhões Volvo no Brasil, Bernardo Fedalto, os preços do diesel têm um peso grande na planilha do transportador e uma redução no consumo é extremamente importante para aumentar a rentabilidade da operação.