A ALL – América Latina Logística pretende dobrar de tamanho, chegando a uma receita bruta em torno de R$ 2,5 bilhões ao fim de cinco anos. Segundo Bernardo Hees, diretor superintendente da empresa, foram delineadas três frentes de ataque. Uma delas é ampliar a intermodalidade e integrar mais as áreas ferroviária e rodoviária aos terminais de armazenamento de cargas. Outra é incrementar o negócio de operações dedicadas, que atualmente responde por 20% da receita da companhia. Um exemplo desta operação é o que a ALL faz para a White Martins: uma equipe e caminhões são voltados para cliente 24 horas. O terceiro ponto de enfoque no planejamento é o aumento da capacidade de operações de sua malha viária, que compreende 15 mil quilômetros no Brasil e Argentina. O reforço da capacidade, significa a compra de 30 a 40 locomotivas e cerca de 1,2 mil vagões por ano até 2008. O montante de investimentos para atender a expansão é da ordem de R$ 300 milhões ao ano. No pacote estão as aquisições de locomotivas, vagões e 100 caminhões anuais para ampliar a frota do negócio rodoviário, terminais de armazenamento de cargas e recuperação de vias (trilhos) permanente. Dessa forma, a ALL pretende crescer 15% ao ano no transporte de cargas, sobre uma base de 22 milhões de toneladas, e alcançar um aumento anual de receita de 20%.