Os jornais de Porto Alegre/RS publicam nas edições de hoje um Apedido sob o título Manifesto dos verdadeiros cegonheiros do Rio Grande do Sul –, em que proprietários de 62 empresas e com um total de 138 caminhões-cegonhas contestam “uma autêntica campanha difamatória contra a categoria dos transportadores novos de todo o País”. Esclarece que “a iniciativa parte de um grupo que se diz prejudicado por não participar desse setor por culpa daquilo que dizem ser um cartel”.
Segundo o Apedido, “esse grupo tem induzido a imprensa e as autoridades a acreditar que representam os cegonheiros deste Estado que, dizem eles, estariam excluídos da possibilidade de transportar os veículos produzidos na planta industrial da GM, de Gravataí/RS”. A nota afirma que o Estado do Rio Grande do Sul é o que congrega o maior número de cegonheiros da Federação e, se o discurso regionalista se espalhar, é possível que os verdadeiros cegonheiros venham a enfrentar uma discriminação inusitada, já que os participantes desse setor sempre se consideraram uma família, sem identificação de origem. “Os gaúchos fazem parte dos primórdios do transporte de veículos novos neste País, carregando veículos há mais de 35 anos, chegando ao ponto de a Serra gaúcha ser conhecida como a Terra dos Cegonheiros”, diz a nota.