A entrada em vigor da lei de resíduos sólidos – norma em que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e cidadãos passam a ter responsabilidade compartilhada no destino de produtos já utilizados – deve colaborar com a ampliação da logística reversa e, consequentemente, abrir novos mercados para as transportadoras. De acordo com Gilberto Cantú, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Paraná (Setcepar), as expectativas para o segmento são muito boas e as empresas “já estão se preparando para atender essa nova demanda”. O intuito da determinação é que a partir do segundo semestre de 2012, o Brasil possa ter uma nova forma de lidar com o descarte de eletroeletrônicos, remédios, embalagens, restos e recipientes de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, mercúrio e luz mista. Segundo Cantú, as transportadoras já praticam, em pequena escala, a logística reversa. Ele explica que isso ocorre quando as empresas devolvem produtos danificados aos fabricantes. Mas, com a nova legislação, a quantidade de mercadorias a ser transportada será muito maior. “Vai haver uma profissionalização neste mercado”, aposta Cantú.
Fontes: Folha de Londrina/ Estadão