O assessor da Casa Civil, Guilherme Ramalho, afirmou na última terça-feira (07/06) que PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) investirá apenas 0,9% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para a reestruturação do setor de transportes, incluindo todos os modais. A afirmação – feita durante sua participação na XV Conferência Nacional de Logística, que aconteceu em São Paulo – não agradou em nada executivos do setor. Carlos Perobelli, diretor de operações da 5A Consultoria, empresa que atua na gestão de operadores logísticos, por exemplo, destacou que a velocidade da implantação dos projetos do PAC é incompatível com a necessidade. “Gostaríamos de ter ouvido simplesmente quais são os desafios do setor, quais as soluções e as prioridades, o total em milhões de reais previsto para os investimentos e o cronograma dos projetos. Precisaríamos de uma estratégia e um prazo mais realista e integrado”, reclama. Ele ressaltou ainda que o governo deveria agir em duas frentes de trabalho. A primeira, no transporte fluvial e portuário como forma de escoar a produção e incentivar a importação e a exportação. A segunda estaria relacionada às rodovias, para garantir a distribuição mais rápida dos produtos internos.