A pista Norte da Anchieta está em reforma para a recuperação do pavimento e os carreteiros autônomos que trafegam constantemente pelo sistema Anchieta-Imigrantes sentem no bolso as consequências da obra. Em um mês de interdição do trecho de serra, os motoristas contabilizam prejuízo de aproximadamente R$ 400 com o maior consumo de combustível. Impossibilitados de trafegar pelo trecho de serra, os motoristas são obrigados a acrescentar mais de 15 quilômetros no trajeto pela Rodovia dos Imigrantes, entre o Porto de Santos e o Grande ABC. O problema é agravado pelo maior volume de veículos leves na comparação com a Anchieta, o que torna a viagem mais lenta. Segundo a Ecovias, o volume de caminhões na Imigrantes aumentou 81% após o início das intervenções na primeira semana de abril. A média diária de 2.700 veículos pesados subiu para 4.900. Outra dificuldade para os caminhões rodarem rodovia é a balança. As filas são grandes e irritam até os condutores de veículos de passeio. \”Sempre está cheia e a fila não para de crescer. É o pior trecho da rodovia, perto do pé da serra\”, explicou o carreteiro João Renato de Souza. Para o carreteiro que prefere evitar a Imigrantes a opão é programar as viagens fora do período de interdição. A pista norte da via Anchieta permanecerá fechada até o dia 3 de junho, de segunda a sexta-feira, das 6 às 16 horas. Nos finais de semana, não há interdição do trecho.

Fonte: DGABC