A partir de 1º de janeiro de 2012, todos os motores a diesel devem se enquadrar à nova legislação de emissão de poluentes, PROCONVE P-7- Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores- instituído pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), equivalente ao Euro5, já em vigor na Europa e em outros países do mundo. O objetivo da norma visa diminuir de maneira significativa as emissões dos veículos a diesel.  O Programa também aprovou uma resolução que antecipa a obrigatoriedade do diesel S-50 ( 50 partes por milhão de enxofre ), para tornar eficiente os motores Euro V e reduzir em 90% as emissões. Caso  seja utilizado o diesel comercializado atualmente neste tipo de propulsor, o sistema avisa que há algo errado com o veículo.  As montadoras estão se preparando para atender a esta nova fase do programa brasileiro de controle ao meio ambiente,  ao trazer para o País sistemas utilizados atualmente na Europa. Uma dessas tecnologias é o SCR (Selective Catalytic Seletiva), quando o gás emitido pelo veículo passa por um tratamento antes de sair pelo escapamento. Para  o funcionamento desta tecnologia será utilizado o aditivo Arla 32, que se submetido à alta temperatura do escapamento transforma-se em amônia e passa por um processo até transformar-se em nitrogênio e vapor de água, substâncias que não poluem o ambiente. Outro sistema que poderá ser adotado é o EGR  (recirculação dos gases liberado pelo escapamento), controla os óxidos de nitrogênio através da concentração de oxigênio na câmara de combustão e da absorção do calor. A expectativa é que com este tipo de sistema apenas 2% do gás  seja  liberado ao meio ambiente. Para atender a nova norma, os veículos deverão também estar equipados com o (Diagnóstico de bordo), no qual a função é monitorar constantemente os sinais relacionados às emissões de poluentes e indicar ao motorista eventuais falhas que afetam as emissões. Vale lembrar que os veículos fabricados até o dia 31/12 deste ano não precisam se adequar à norma. Há também previsão de aumento do valor dos veículos, cujo percentual não está ainda definido, mas acredita-se em reajuste entre 10% e 15%.