O CETT (Centro de Educação e Tecnologia no Transporte) e a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) firmaram parceria para desenvolver uma pesquisa para apurar o uso de substâncias estimulantes por motoristas de caminhão e obter uma radiografia real do cotidiano de milhares de carreteiros que cruzam as estradas de Santa Catarina.
Segundo o vice-reitor da UFSC, Lúcio Botelho o trabalho começa no segundo semestre deste ano e possibilitará o desenvolvimento de mecanismos de prevenção os quais poderão ser trabalhados posteriormente. A primeira etapa do projeto compreende um estudo com motoristas aposentados e a segunda envolverá os profissionais da ativa, nas principais rodovias brasileiras. A idéia é descobrir em que quantidade eles usam as substâncias e, também, se eles mantém o vício nos momentos de lazer e convívio familiar.
Na opinião do superintendente da Fabet (Fundação Adolfo Bósio de Educação no Transporte), Pedro Rogério Garcia, esta pesquisa vai de encontro à filosofia da entidade, que acima de tudo visa a redução de riscos à vida. “Aos poucos estamos mudando o conceito que envolve o transporte de cargas no Brasil. O transportador não pode cobrar apenas resultados. Também precisa se preocupar com a qualidade de vida daqueles que trabalham para ele, e os que o cercam”, reforça.