Apesar de alguns trabalhos de conservação e manutenção, elaborados pela empresa OHL Brasil, já terem sido iniciados na Regis Bittencourt – rodovia que liga São Paulo a Curitiba – a obra mais esperada pelos transportadores paranaense, a duplicação na pista da Serra do Cafezal, um dos trechos mais perigosos da rodovia, está prevista apenas para o terceiro ano de concessão, 2010.
Para o presidente do Setcepar (Sindicato das Empresas de Carga do Paraná), Fernando Klein Nunes, a Serra do Cafezal é responsável por inúmeras mortes nesta rodovia e deveria ser o ponto de partida para qualquer trabalho realizado na mesma. “Infelizmente, as obras que, para nós transportadores, são de maior urgência foram deixadas em segundo plano no cronograma de obras do contrato de concessão. Estamos satisfeitos com o andamento do processo como um todo, mas não podemos deixar que se passem anos sem ter melhorias no pior trecho da estrada”, diz. Nunes cita ainda que não é certo pagar o pedágio sem obter o retorno esperado.