O IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), fiscalizou entre janeiro e julho deste ano 12 mil veículos para identificar irregularidades no cronotacógrafo, popularmente conhecido como “tacógrafo”. Durante as verificações do instituto neste ano foram autuados 17% (2.096) da frota analisada por problemas na verificação e certificação do instrumento. Os caminhões ficaram com 20% do total das autuações.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 kg e os veículos de passageiros com mais de 10 lugares são obrigados a possuir o tacógrafo. O equipamento contém um disco diagrama de papel ou fita que deve ser trocado a cada 24 horas ou a cada sete dias. Nele são registrados os dados da distância percorrida pelo veículo, limites de velocidade e tempo de direção.
Para obter o certificado de verificação, o proprietário do veículo deve passar por duas etapas: lacrar o equipamento em uma oficina autorizada pelo fabricante e credenciada pelo Inmetro e passar por posto de ensaio autorizado para verificar se o tacógrafo está adequado à legislação. A relação dos postos de selagem e de ensaio credenciados pelo Inmetro em todo o país estão disponíveis no site do instituto (http://cronotacografo.inmetro.rs.gov.br/).
Os ensaios metrológicos são enviados para que o IPEM-SP faça as análises do relatório e disco de ensaio e, no caso de aprovação, emita o certificado de verificação, válido por dois anos em todo o território nacional. As multas para o veículo com tacógrafo irregular pode variar de R$ 768 a R$ 5 mil, dobrando em casos de reincidência.