Reforços na área ligada à roda, nas laterais e na banda de rodagem fazem parte de um pacote de modificações que a Michelin começou a implantar em alguns dos modelos de pneus que produz para o mercado brasileiro de veículos pesados. As mudanças, cujo objetivo são de tornar os produtos mais robustos e, conseqüentemente, mais duráveis, fazem parte do programa MDT (Tecnologias de Durabilidade Michelin), lançado na Europa e América do Norte no final de 2005.
Os modelos da linha X PASS XZU3 são os primeiros a receberem os benefícios, cujo processo tem previsão de ser concluído em abril de 2007 e os próximos pneus sem câmara da marca lançados no Brasil chegarão com as modificações anunciadas pela empresa. “A carcaça Michelin já é valorizada no mercado. Agora confirmamos nossa responsabilidade com um produto de qualidade mais seguro, que gera ainda mais rentabilidade ao transportador”, disse Olivier Morel, diretor de marketing da Michelin América do Sul. A previsão da empresa é produzir 750 mil pneus de carga com a nova carcaça – na fábrica de Campo Grande/RJ – até o final deste ano.
As modificações aplicadas à carcaça dos pneus radiais Michelin previstas para América do Sul são inovações nos cabos estanques, elásticos e na tela de estanqueidade. Isso significa reforços em três áreas: na zona baixa do pneu (parte ligada à roda e inclui o aro), nos flancos (laterais do pneu) e na banda de rodagem. “As melhorias nestas regiões aumentam a durabilidade e tornam o pneu mais resistente a choques contra degraus, buracos ou pedras”, acrescentou Morel. Outras características são melhor resistência às variações térmicas que ocorrem durante a rodagem e capacidade de segurar mais o ar dentro do pneu(JG).