Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal, de um modo geral as infrações de trânsito cometidas pelos veículos de carga seguem a tendência daquelas cometidas por outros tipos de veículos que transitam pelas rodovias. E no que se refere à infrações de trânsito, o excesso de velocidade foi a mais cometida no ano de 2017, sendo que a maioria dos infratores estava até 20% acima da velocidade máxima permitida. Em seguida vem as infrações por deixar de acender os faróis em rodovias durante o dia, conduzir veículo sem equipamento obrigatório ou com equipamento em desacordo, conduzir o veículo em mau estado de conservação e ainda a falta de uso do cinto de segurança.
O excesso de velocidade é uma das principais causas de acidentes nas rodovias federais em todo o País. É também o grande responsável pela ocorrência de muitos acidentes graves, aqueles que geralmente resultam em mortes ou vítima com ferimentos graves, gerando danos irreparáveis para as famílias – que perdem seus entes queridos – e um alto custo social, uma vez que impacta o sistema público de saúde e a previdência social. Trata-se de uma questão de comportamento, pois se o motorista escolher por trafegar respeitando a sinalização da via e os limites de velocidade, certamente evitará ser multado e terá reduzida a chance de se envolver em acidentes graves.
O uso do farol aceso durante o dia nas rodovias torna o veículo mais visível para outros motoristas e também para pedestres e ciclistas, contribuindo assim para redução de acidentes. Uma alternativa é o motorista colocar um lembrete em algum local do veículo para não esquecer de acender os faróis, evitando ser autuado e contribuindo para um trânsito mais seguro.
Falta de equipamento obrigatório no veículo, ou em desacordo com as exigências legais, mais a falta de manutenção, também são fatores que podem contribuir para um risco maior de acidentes e maior tempo de deslocamento. O veículo pode sofrer uma pane e ficar parado até que o reparo seja feito. São fatores que estão ligados diretamente à segurança nas estradas e, consequentemente, também dos ocupantes.
O uso do cinto de segurança, por sua vez, ainda é uma infração recorrente, apesar das campanhas e da fiscalização, fator que pode determinar a gravidade de lesões e até causar morte dependendo do acidente. Observa-se que se o condutor mudar seu comportamento, obedecer as leis de trânsito e a sinalização da via, não correrá o risco de ser multado e contribuirá para um trânsito mais seguro.